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sexta-feira, julho 25, 2008

A hora de MacCain nas sondagens

No jogo eleitoral das presidenciais americanas, as sondagens continuam a ter um papel de relevo.
E MacCain aparece, agora, em muitas delas a recuperar das suas desvantagens crónicas de 6 a 8 pontos em relação a Obama. Assim, nalguns estados (Michigan, Minesota), a desvantagem para Obama reduziu-se substancialmente.
No Colorado, MacCain já conseguiu mesmo ultrapassar Obama.
As sondagens mostram igualmente que a maioria dos americanos se aproxima da visão do candidato republicano de uma retirada do Iraque sem datas pré-fixadas e que a sua voz começa a recuperar junto dos eleitores independentes.
Vamos ter a repetição de anteriores eleições, em que o favoritismo de partida pouco ou nada conta no resultado final e, ainda menos , contam as simpatias fora das fronteiras dos Estados Unidos?
Nas presidenciais americanas vão voltar a contar mais os problemas domésticos dos Estados Unidos,e a visão "doméstica" dos problemas internacionais,
do que a simpatia e a aceitação nos outros países? .Le Monde.fr : Les titres du Monde



Le Monde.fr : Les titres du Monde


M. McCain est réconforté par la publication de plusieurs
sondages
. Dans le Wisconsin, le Michigan et le Minnesota,
l’écart s’est réduit. Dans le Colorado, M. McCain est
repassé en tête (46 % à 44 %). Selon ce sondage de
l’université de Quinnipac, une majorité des
électeurs prône un retrait sans calendrier fixe, comme M.
McCain, mais tenant compte de la stabilité de l’Irak. Surtout,
M. McCain est en train de récupérer les électeurs
indépendants. Il y a un mois, il était devancé de
8 à 21 points dans cette catégorie, selon les Etats.
Actuellement, il mène chez les indépendants du Michigan
et se rapproche de M. Obama dans les autres.

sexta-feira, março 28, 2008

O poder dos vencidos

O destino dos votos dos partidários do candidato vencido, na disputa interna dos democratas, começa a
preocupar os dois candidatos democratas.
Há o perigo real de eles preferirem deslocar os seus votos para o partido republicano, em vez de votarem no "inimigo interno" que os derrotou.
Hillary e Obama começam a chamar a atenção para a diferença "abissal"que há entre John Mccain e eles próprios.
É bom que o façam e, sobretudo, que o demonstrem.
Que é, pelo menos, tão grande como a diferença que, neste artigo do Le Monde, Mcain mostra existir entre as suas perspectivas para a política externa americana e as do actual presidente Bush, apesar de ambos republicanos.
Trata-se de um rotundo e estrondoso Requiem, um impiedoso"descansa em paz eternamente" à política bélica e unilateralista de Bush.


Fazer em conjunto.

Estabelecer um pacto global Europa-Estados Unidos.

Tentar convencer e não impor soluções aos aliados europeus.

Tudo o que Bush nunca disse nem nunca fez.
Todo o contrário daquilo que os neo-conservadores republicanos insistentemente doutrinaram.
É verdade que são palavras escritas na Europa e para europeus lerem.
Mas elas não podem deixar de ter eco nos Estados Unidos, como já tiveram,
mesmo que em surdina.
Sobretudo, não podem deixar de ter consequências futuras para a política externa americana, seja quem for que ganhe as presidenciais americanas
.Le Monde.fr : Etats-Unis-Europe,




Le Monde.fr : Etats-Unis-Europe, "pacte global", par John McCain -


Notre grande puissance ne signifie pas que nous pouvons faire ce que
nous voulons quand nous le voulons
, et nous ne devons pas non plus
croire que nous possédons toute la sagesse et la connaissance
nécessaires pour réussir. Nous devons écouter
l’opinion et respecter la volonté collective de nos
alliés démocratiques. Si nous estimons qu’une action
internationale est nécessaire, qu’elle soit de nature militaire,
économique ou diplomatique, nous nous efforcerons de convaincre
nos amis que nous avons raison. Mais nous, en retour, devons être
prêts à être convaincus par eux.


segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Afinal, nos USA, dividir um ser humano em fracções faz parte integrante do sistema

Esta frase, conscientemente equívoca, pode ter muitas interpretações, muitas delas inteiramente válidas, dentro do sistema hiper-capitalista americano.
A que interessa aqui, é a respeitante aos "meios delegados" ou "delegados e meio", a que me referi em anterior entrada, como aparente singularidade "clintoniana".
Continuam a sê-lo, para os nossos olhos de europes, mas não são uma exclusividade.
Obama também tem dessas misteriosas entidades fraccionadas.
Mas é nos Superdelegados. Tantos como 176,5.
Entretanto, aí ficam as contagens de ontem dos super delegados e sua distribuição, arredondada até às...décimas, como se fossem cêntimos...humanos
E se, com as excentricidades de contagem a que o sistema eleitoral americano nos escandalizou em 2004, aparece "meio delegado" no resultado total dos super ou dos (sub) delegados ?




domingo, fevereiro 24, 2008

Meio delegado é um prémio de consolação ou um argumento decisivo?

A verdadeira batalha entre Hillary e Obama trava-se, agora,
à volta dos superdelegados,
que começam a ser apanhados pela maré impetuosa de Obama,
mas acho que merece registo esta curiosidade singular de Hillary ter meio delegado.
Até pode vir a ser decisivo este "half-delegate" numa corrida presidencial,
que pode acabar como as corridas de cavalos.
Ganhas ou perdidas por uma cabeça de cavalo.
Restará tentar adivinhar qual das metades virá a caber a Hillary,
se a metade dianteira do delegado ou a sua "nobre" metade traseira.

Obama has piled up the most victories in primaries and caucuses, giving him the overall lead in delegates, 1,362 to Clinton’s 1,266.5. The New York senator’s half delegate came from the global primary sponsored by the Democrats Abroad.
STLtoday - News - Politics



STLtoday - News - Politics

domingo, janeiro 27, 2008

Na Carolina do sul, Hillary perdeu, de vez, o "Norte"?

Todo cambió en Carolina del Sur · ELPAÍS.com


Algo esencial ha cambiado en Carolina del Sur. La rivalidad entre Obama y Clinton, como es lógico, se iba haciendo más agria a medida que avanzaba la campaña. Pero lo que ha ocurrido aquí es diferente de la tensión propia de una campaña política. Aquí se han tocado los nervios sensibles del Partido Demócrata y de esta sociedad: la convivencia entre razas, la armonía social. Alguien ha decidido resucitar los viejos rencores de la lucha por los derechos civiles, tapados en el país por una losa de pragmatismo y sentido común. Alguien ha levantado una esquinita de esa losa, dejando escapar un tufo de arcaicos debates sobre Martin Luther King, Lyndon Johnson, la revancha y el miedo. Y, por mucho que se busque, no se encuentra a ese alguien en el campo de Obama.
Todo cambió en Carolina del Sur · ELPAÍS.com






Por mim, espero que as profecias não se concretizem.
A minha candidata do coração é Hillary.
Porque também acho que, só ela, podia ser (pode ainda ?) o coração de uma mudança sem rupturas, como a própria História dos Estados Unidos mostra serem as "revoluções" vencedoras naquele país.
Mas as erradas tácticas eleitorais, cedendo às pressões dos ganhos imediatos de votos, pode ter comprometido o futuro desta mudança "por dentro do sistema" que, penso, só Hillary estaria em condições de protagonizar.
Repito, espero que os maus augúrios da Carolina do Sul, não se confirmem e, sobretudo, não alastrem a outros espaços e outras primárias.