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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

No"Alamo Esguio", a saudade continua

No "Álamo Esguio", a saudade continua a ser tema.
Hoje ainda, na forma das últimas redondilhas "Do Mar e a da Saudade",
a que pertencem as duas estrofes que destaco nesta entrada.
Amanhã, e por dois dias, sob a forma de um poema muito belo,
escrito por Coelho de Sousa, meia dúzia de anos antes "Do Mar e da Saudade",
mas que, em poucas quadras,
o antecipa e o condensa,
com grande apuro de forma e conteúdo,
num tom plangente,
em que ecoa o ritmo e a melodia da canção da "Saudade do "balho" tradicional da Terceira.
Não perca.
É mesmo poesia.
Da melhor.


Se para a razão é a verdade,
E para o amor é a queixa
A saudade não me deixa
Nem eu deixo a saudade.


Nesta vida, a saudade
Nunca mais há-de acabar
Como não se acaba o mar
A não ser na eternidade.
ÁLAMO ESGUIO







ÁLAMO ESGUIO

domingo, fevereiro 03, 2008

O mar da saudade e a saudade do mar

São duas realidades primordiais e iniciais da alma açoriana.
Se quiseres encontrá-las, não tens mais que ir
até a esse
mar de poesia que é o
"Álamo Esguio".
Claro, que podes ir ao teu Carnaval.
Mas aqui, também, há "ir e voltar".
Vai e volta até ao
"Álamo Esguio". ÁLAMO ESGUIO



Mas o mar me respondeu
Certo dia em maré cheia;
Cada pedra que me atiras
Não é mais que grão de areia.
ÁLAMO ESGUIO