segunda-feira, junho 25, 2007

DN Online: Ali, o Químico, vai para a forca sem remorsos

DN Online: Ali, o Químico, vai para a forca sem remorsos:
"'Obrigado, meu Deus, por eu ser executado em nome do corajoso exército iraquiano.
Longa vida ao Iraque.
Longa vida ao exército iraquiano.'"




O que a história recordará?
A bela frase ou as más acções?
Uma frase ou 180.000 curdos mortos?
Uma frase teatral,
no fim da sua vida?
Ou muitas acções de morte,
no decurso de toda ela?
Espera-se que a História,
continue a não ter
critérios de telejornal.
Assim, de certeza,
uma só bela frase
toda uma vida má
nunca mais apagará!

domingo, junho 24, 2007

sexta-feira, junho 22, 2007

Um ludista no sec. XXI

 

Andrew Keen vs. a Internet

Citações do autor de The Cult of the Amateur:

"Em vez de criar obras-primas, estes milhões e milhões de macacos exuberantes - muitos sem mais talento criativo que os nossos primos do reino animal - estão a criar uma infinita floresta digital de mediocridade."

"[A Wikipedia ou o Digg] são muito perigosos [porque são alimentados por] activistas da Internet que nos estão a roubar a nossa cultura."

"Os blogues (...) minaram o nosso sentido do que é verdadeiro e falso, do que é real ou imaginário. Hoje em dia, os miúdos já não sabem a diferença entre notícias credíveis de jornalistas profissionais e o que lêem em ZeNinguem.blogspot.com."

"Da mesma forma que nem toda a gente deve ser médico ou professor ou astronauta, nem toda a gente devia ser autor. A maior parte das pessoas não tem nada de interessante para dizer."

"Seríamos mais pobres se, em vez de 70 milhões de blogues, não tivessemos nenhum? Por outras palavras, o que é que os blogues têm feito pela civilização?"

Source: EDIÇÃO IMPRESSA

terça-feira, junho 12, 2007

Estou como o Lino

É verdade.

De repente.
Eu, com os meus blogues,
fiquei como o Lino
com a sua OTA.
Cansei-me
de martelar
a mesma nota.

Vou suspender
esta rota.
Aterrar
noutra margem.
Empurrar outra porta.

Tanto mais
que ninguém nota,
nem se importa.
Não há, aqui à volta,
qualquer Portela
em risco de exceder
a quota
dela.


Seis meses
devem chegar
para saber
(em definitivo,
e sem engano)
se o ventilhador
e o epigrama
me deixam dor.
Ou são apenas
cinza
sem chama
ou ardor.

Por brio,
por convicto brio,
vou manter
o Álamo Esguio.
Prolongá-lo mesmo
com outras
variantes.
E continuar
a esvaziar
(talvez a encher,
quem sabe!)
algumas estantes.

Deixo aí, o tempo marcado
para eventual regresso.
Até lá!
Internauta,
aqui passante.
É só um instante.
Breve.
Incerto.
Como a vida,
para aquém
ou
Para além da net.


Myspace Countdown Clocks at WishAFriend.com

terça-feira, junho 05, 2007

Afinal, o que se ganha com este tipo de "independentes"?

A substituição dos desentendimentos, profundos ou superficiais, de conteúdo ou de forma, de estrutura ou de conjuntura, de aparelho ou de personalidades, que, habitualmente, impedem as coligações entre partidos, como acaba de acontecer em Lisboa com as tentativas, mais simuladas que reais, de reconstituição da coligação do PS com o PC/ BE, pelo vago e indefinido "encontro de vontades que não foi possível"?

Que adianta isso, se, no caso concreto das eleições intercalares de Lisboa, Helena Roseta e Sá Fernandes, podendo embora aspirar a chegar também a outras franjas eleitorais, têm como seu terreno comum de disputa eleitoral, o eleitorado não-comunista da esquerda do PS?
Até podem ambos querer "afirmar-se" contra o PS, mas parece claro que só o podem fazer "firmando-se" no mesmo eleitorado.
Com a circunstância de o eleitorado "natural" do PS, que poderia estar agastado com o anterior PS, conotado com a actual gestão da Câmara de Lisboa, se deve ter esfumado com o tipo de lista apresentada pelo PS, quase tão distante da de Carrilho como as da própria Helena Roseta e Sá Fernandes.
Nesta cosmética eleitoral, quer o PS quer o PSD, não deixaram de ser eficazes, embora com modelos diferentes.
E a candidatura do próprio Carmona fez o resto. Eles aí estão todos juntos (Carmona e os seus vereadores "arguidos"), para assacarem com a totalidade das responsabilidades dos incomensuráveis erros da sua gestão da Câmara de Lisboa.

Miguel Portas tinha comentado minutos antes o falhado acordo entre a candidatura de Sá Fernandes e a candidatura independente da ex-militante socialista. "Em Lisboa dissemos, a quem tinha de saber, que não colocaríamos obstáculos ou condicionantes de natureza partidária a um entendimento entre José Sá Fernandes e Helena Roseta", afirmou, explicando que "o encontro de vontades não foi possível".

Source: Gmail - PUBLICO PLUS - Última Hora