A pequena história vem contada por Jean Daniel num dos últimos números do "Le nouvel Observateur" :
Em 1974 aqueles que se colocaram, desde o seu aparecimento no mundo ocidental, ao lado de Soljenitsyne, foram duramente censurados pelo Partido Comunista Francês( PCF). Foram mesmo tratados "como inimigos".
"Assim no-lo fizeram muito claramente, quando da revolução dos Cravos em Lisboa, por termos resolutamente tomado partido pelo Socialista Mário Soares contra o Movimento da Forças Armadas conduzido por Otelo Saraiva de Carvalho e os comunistas dirigidos por Álvaro Cunhal.
Mais ainda, quando Gilles Martinet, director então do "France Observateur"e leader do PSU declarou, com toda a simplicidade, que um Estado Socialista tal como a União de Esquerda em França, o estava preparando, devia evidentemente publicar o livro, então interdito em Moscovo. Logo os comunistas anularam os encontros previstos pelo estado maior da União de Esquerda e prepararam a fórmula mais tarde seguida, segundo a qual" todas as formas de anti-sovietivismo prejudicariam gravemente as capacidades unitárias da esquerda e, portanto, a constituição da sua união".
Tudo isto nos pode parecer uma estranha história de um tempo estranho, mas é autêntica e não tão distante no espaço e no tempo como o seu teor podia fazer transparecer.
Relato de Futebol - Livro de Pedro Azevedo
Há 7 horas
4 comentários:
Tem interesse. Um bom fim de semana.
Então? O ventilhador "avariou"?
Saudações
Por obséquio,
Faça um presépio,
Tenha um Natal,
De amor fraternal.
Mantenha os petizes,
Cobertos de amor,
Protegidos, felizes,
Sem eleição de cor.
Nesse seu presépio,
Deite o seu menino
No aurículo ou ventrículo
Do seu coração.
Um Natal a sério,
Também é um hino,
Ou um bom estímulo,
À fraternal comunhão.
Votos de que neste Natal o egocentrismo entre em crise e que haja uma pandemia de saúde.
Interessante.
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