Desde Fevereiro passado que Lisboa e Washington negoceiam o (desa)cordo sobre redução de efectivos militares americanos e trabalhadores civis portugueses na Base das Lajes. Há, nem mais nem menos, do que 9 meses. Para os tempos que correm é muito tempo. Apesar disso, ainda não houve tempo para fornecer aos principais interessados e primeiras vítimas - trabalhadores e seus representantes, ilha Terc
eira em geral, e, ao que parece ao próprio Governo Regional - nenhuma informação oficial e formal sobre o assunto. Condições da redução, fases do processo, alternativas em perspectiva, soluções gerais e individuais. Tudo isto é ciosamente mantido no segredo doa "deuses" de Lisboa.Trata-se , em primeiro lugar, é verdade, de uma questão de Estado entre os dois países, mas, aonde fica o direito constitucional e estatutário de a Região participar e ser ouvida em "todas as matérias que lhe digam respeito"?
Arriscamo-nos, mais uma vez, a não-participar,a não-ser-ouvidos, em tempo, e de sermos postos perante factos consumados. Mais uma vez, fazer o papel indesejável e grotesco de sermos... os últimos a saber.
Arriscamo-nos, mais uma vez, a não-participar,a não-ser-ouvidos, em tempo, e de sermos postos perante factos consumados. Mais uma vez, fazer o papel indesejável e grotesco de sermos... os últimos a saber.
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