Não podia deixar passar o dia de hoje sem fazer o registo de um triste acontecimento para o jornalismo açoriano e para a informação na Terceira. A publicação do último número do jornal "A União". É a voz de 120 anos de história, de opinião
,de lutas e controvérsias, de novidades e movimentos políticos e sócio-culturais que se cala. É um capítulo da história dos Açores e, em particular da ilha Terceira, que se encerra ingloriamente.
Pode considerar-se que o jornal já não satisfazia as necessidades e exigências da Igreja Diocesana, em relação a uma voz oficiosa da Igreja.Pode-se apontar os exemplos de outras dioceses que deixaram de ter jornais diários. Pode-se dizer que o jornal nunca chegou a ter dimensão regional, mas apenas terceirense, por isso tinha os seus dias contados.Podem-se multiplicar as razões que, do ponto de vista da Diocese, recomendavam ou impunham o seu encerramento. O que nunca se poderá dizer é que o jornal, como órgão de informação e debate tinha esgotado o seu papel. O que nunca se poderá dizer é que a sua morte não deixou um vazio por preencher na vida cultural e informativa da Terceira.A esperança que resta é que este vazio venha a ser preenchido, por qualquer outra " A União" que o, historicamente comprovado, espírito de iniciativa no campo cultural, tem sobejos exemplos na vida secular da nossa comunidade terceirense.
Pode considerar-se que o jornal já não satisfazia as necessidades e exigências da Igreja Diocesana, em relação a uma voz oficiosa da Igreja.Pode-se apontar os exemplos de outras dioceses que deixaram de ter jornais diários. Pode-se dizer que o jornal nunca chegou a ter dimensão regional, mas apenas terceirense, por isso tinha os seus dias contados.Podem-se multiplicar as razões que, do ponto de vista da Diocese, recomendavam ou impunham o seu encerramento. O que nunca se poderá dizer é que o jornal, como órgão de informação e debate tinha esgotado o seu papel. O que nunca se poderá dizer é que a sua morte não deixou um vazio por preencher na vida cultural e informativa da Terceira.A esperança que resta é que este vazio venha a ser preenchido, por qualquer outra " A União" que o, historicamente comprovado, espírito de iniciativa no campo cultural, tem sobejos exemplos na vida secular da nossa comunidade terceirense.
Sem comentários:
Enviar um comentário