E os mais surpreendidos parecem ser aqueles que, teoricamente, deviam estar mais receptivos ao espírito de ruptura com o passado e mudança: os jornalistas e os "neo-independentes" (Carmona e Helena Roseta), que se apresentaram como os novos rostos para uma nova política na capital e no país.
Afinal, é António Costa que aparece a protagonizar os primeiros passos efectivos nesse rumo e sentido.
Escolheu o caminho mais difícil. O da audácia política e do afrontamento directo dos preconceitos mais radicados e das soluções mais inesperadas.
Juntar, à volta de opções claras, abertas e pormenorizadas, o partido do poder no país e o mais encarniçado modelo de contra-poder, tem algo da magia da verdadeira política no sentido mais radical do termo.
Se conseguir traduzir para o dia a dia da autarquia este rumo, quase se pode considerar premonitória esta foto da tomada de posse que o jornal Publico, muito provavelmente, pretendeu que fosse precisamente o contrário: inscrever o seu nome no quadro histórico dos grandes nomes da Câmara de Lisboa.
António Costa conciliador mas determinado na tomada de posse 02.08.2007, Ricardo Dias Felner Perante a hostilidade manifestada por alguns vereadores, o novo presidente da autarquia respondeu com beijos, abraços e diálogo
Source: EDIÇÃO IMPRESSA
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