terça-feira, agosto 07, 2007

Um fortuito acaso editorial deve ter juntado estas duas notícias. Uma, sobre a recusa da Fretilin, em Timor, de aceitar, de bom grado, o seu afastamento do poder ( ou até de qualquer sombra de poder, pois nem na Mesa da Assembleia de Timor está representada), apesar de ter ganho as eleições. A outra, sobre a falha informática que, em Portugal, impede o "maior banco privado português" de realizar uma simples assembleia geral. Só mesmo um cego acaso pode ter juntado, aquilo que até é desculpável por insuficiente maturidade democrática, que só o tempo pode vir a permitir, e aquilo que é indesculpável por inesperada senilidade precoce, que o tempo só poderá vir a agravar.

 

José Ramos-Horta convidou ontem Xanana Gusmão a formar Governo, com base na Aliança com Maioria Parlamentar.
Esta coligação foi constituída por quatro partidos após as legislativas, onde a Fretilin foi o partido mais votado, com 29 por cento, o que levou os seus simpatizantes a bloquearem estradas como forma de protesto. 

 A assembleia geral do BCP foi ontem suspensa, na sequência de uma falha informática que inviabilizou a contagem de votos, e será retomada no próximo dia 27 de Agosto.

Source: EDIÇÃO IMPRESSA

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