domingo, agosto 13, 2006

O Homem, A Guerra e o Horror (III)



"Como o menino na cozinha com os criados,
o rapaz do campo no gabinete dos horrores,
os jovens voluntários, nas camaratas, apertavam-se agachados à roda dos mais antigos,

para ouvirem estremecer na sua voz os terrores do campo de batalha.

Mesmo que os rostos empalidecessem e que os olhos se sulcassem de olheiras, seria difícil encontrar um que fosse,
que não se consumisse ainda mais com a espera do dia da partida.

Todos ansiavam por olhar a "Górgona" bem de frente

mesmo se, perante tal visão, o coração devesse deixar de bater".

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