quarta-feira, julho 20, 2005

quatro homens para uma página, ou para uma época ?


"Bruno Vespa encarna como mais ninguém o arquétipo do paladino dos poderosos, que vira a casaca ao sabor das mudanças. Se a esquerda estiver no poder ele é de esquerda. Se estiver a direita ele é de direita. Agora é berlusconiano dos pés à cabeça".

"O caldeirão da sua (de Bruno Vespa) carreira foi o 20º aniversário do pontificado de João Paulo II, na noite de 13 de Outubro de 1998. Está apresentar um número especial do "Porta a Porta". Nos sofás estão sentados cardeais, actores, tenores. De repente, o palco é colocado em ligação telefónica com o Papa, em directo. O soberano pontífice agradece a Vespa a honra que lhe está a dar. O apresentador finge-se surpreendido e derrama uma lágrima - nunca esteve tão perto do paraíso. Mais tarde descobre-se que tudo tinha sido combinado com o Vaticano."
Emídio Rangel: "Na oposição só há políticos de merda. É verdade. Não são realmente sérios. Não apresentam nenhuma proposta alternativa. Só sabem vaiar qualquer medida tomada para tentar salvar este país do abismo onde se encontra."



Kirchner-presidente da Argentina: "Os melhores jornalistas são os fotógrafos, porque não fazem perguntas".


(Tema e conteúdos baseados na página "em foco" da ed.port. do Courrier Internacional. nº15)

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