Ou, antes,
Turismo: Guerra à civil?
Parece que qualquer das versões "encaixa" perfeitamente nesta curiosa visão da guerra israelo-árabe.
Ou, então, no turismo que se tenta promover na "terra de ninguém" entre os dois povos.
E não será o turismo, também, sempre um exercício de equilíbrio instável (grosseiro ou subtil, consoante os casos) numa "terra de ninguém", onde o turista, às tantas, já acaba por não saber muito bem quem é, e os residentes que o recebem na terra que devia ser deles, já perderam a certeza sobre se ela continua a pertencer-lhes, ou se mudou definitivamente de senhorio?
Mas, vamos aos factos, que justificam estas divagações.
Os factos são da edição portuguesa desta semana do "Courrier Internacional".
De um artigo sobre " A Terra Santa, o muro e o recolher obrigatório".
O protagonista da história é um antigo soldado israelita que diz:
E acescenta
Já, há muito, sabemos que, se o Estado é a violência legítima, a guerra, qualquer guerra, continua a ser apenas a violência.
Mais inventivos ainda, nesta salada turístico-bélica, são os estratagemas com que israelitas e palestinianos enfrentam aquilo que continua a ser a cruz do nosso turismo insular: a chamada "época baixa":
A inventiva dos nossos "pensadores" do turismo insular não consegue colher aqui nenhuma sugestão válida?
Provavelmente, não.
Ao menos não são os únicos.
Como se descobre por este exemplo
do
mercado da fé
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