É verdade.
É isto mesmo que Filomena Marona Beja nos diz que Salazar pensava ( e dizia) dos investimentos realizados nos Açores.
Reproduzo o episódio, na íntegra:
"Sim, eram precisos dispensários.
Bairros económicos.
Completar a rede de estradas do Continente.
Começar as dos Açores.
O Outro atento.
O frenesim do seu Ministro parecia-lhe, era, uma imprudência.
Sabia, contudo, que precisaria de espalhar pelo País alguns sinais de Esperança.
Aprovara, na semana anterior, os Planos Rodoviários de Angra do Heroísmo
e Ponta Delgada.
«Sessenta e quatro mil contos atirados ao mar largo.
O que se há-de fazer?»
E já Duarte:
«Boa altura para Raul de Mesquita Lima
embarcar para a Horta.»
Prosseguir o trabalho das Ilhas."
Nota: O OUTRO, que nunca aparece, na obra, identificado pelo nome próprio e, muito menos , por Salazar, é mesmo o dito cujo.
Duarte é Duarte Pacheco, o célebre Ministro das Obras Públicas de Salazar, nos anos trinta e quarenta do século passado.
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Há 4 horas
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