Nesta outra OTA-licenciatura do 1º ministro.
Tal como na outra OTA-Aeroporto:
Ninguém tem argumentos sérios,
mas toda a gente tem dúvidas avassaladoras;
Ninguém olha sequer para as provas já publicadas,
mas toda a gente exige uma nova prova ainda por publicar;
Todos têm um palpite sobre a situação actual,
mas ninguém consegue apresentar qualquer alternativa consistente para outra solução
sobre o que devia ser feito,
nem quanto à OTA-aeroporto
nem quanto à OTA-licenciatura de Sócrates.
Toda a gente sabe que por cada nova prova apresentada,
aparecerá sempre uma nova dúvida mesmo que requentada.
Por cada novo personagem que entre em cena com uma resposta ou uma solução,
aparecerá inevitavelmente um velho/novo personagem trasvestido de jornalista ou comentador,
a acenar com uma sombra de dúvida mais ou menos hiperbólica.
Parece-me evidente, que a maioria das pessoas, que tem acompanhado as múlltiplas peripécias, sempre renovadas com novos pretextos a cada hora de novo noticiário televisivo, estão mais que desejosas de ver este assunto encerrado,
mas os senhores (ou senhoras, como no presente caso do DN- viva a igualdade do género...neutro) jornalistas, fabricantes de manchetes e folhetins intermináveis, agora já se dão ao luxo de fingir antecipar os argumentos e as provas que, aliás, sempre conheceram, para lhes retirar força quando o directo interessado as apresentar, mas prevendo, desde já, "que ele não poderá esclarecer todas as dúvidas".
Tal como a OTA-aeroporto,
a OTA-licenciatura continuará a correr na sarjeta jornalística dos jornalistas e comentadores em busca de sensacionalismo fácil ou politização desesperada dos factos ou enviesadas especulações, tal como os "colos preferidos" da campanha eleitoral de 2005, as férias no Quénia e na neve em 2006.
José Sócrates não poderá esclarecer todas as dúvidas que persistem em torno da licenciatura,
nomeadamente o facto de não existir Conselho Científico (o órgão que dá equivalências) na altura em que pediu as equivalências. Dirá que fez o que qualquer cidadão faz quando se dirige a uma universidade reconhecida pelo Estado para ministrar Engenharia Civil, nomeadamente por Manuela Ferreira Leite, que agora o critica: pediu equivalências, deram-lhe.
DN Online: Sócrates forçado a mostrar diplomas para se defender
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