L’octobre noir de Sarkozy
L’heure des ruptures
L’octobre noir de Sarkozy
La présidence de l’actualité heureuse est terminée. Dans un climat social déjà tendu, le coup le plus sévère pour Sarkozy est aussi le plus intime. Carole Barjon dévoile les étapes de la séparation d’un couple qui, sous l’oeil des médias, aura toujours tout mélangé, passion et ambition, vie privée et vie publique
Não sei se Cecilia pertence ao não à associação feminista "Ni putes ni soumises," fundada pela actual membro do governo de Sarkozy, Fadela Amara.
Nem sei, em que percentagem, na sua vida real, ela se aproximou da concretização do lema da associação.
O que parece evidente, é que o casal Sarkozy conseguiu levar até ao limite da perfeição, em termos de gestão política e de imagem, o seu "affaire" conjugal. O texto para que acima se remete é bem ilustrativo deste tipo de gestão ao longo da vida do casal.
Podiamos comparar esta façanha com a ruptura do Mourinho com o Chelsea.
O domínio é completamente diferente, os efeitos pessoais de ambas as rupturas também, mas o modelo de gestão mediática é claramente semelhante.
Com uma pequena diferença.
Neste último caso, ela desenrola-se ainda dentro dos limites do modelo do herói e do vilão.
Um dos intervenientes faz o papel de mau. O nababo russo presidente do Chelsea.
O outro, o papel de mágico com expedientes inesgotáveis.
Podiamos comparar ainda este caso dos "sarkozy", com o caso, perfeitamente paralelo, do par Ségolène Royal e François Hollande, casal de relevo semelhante ao dos "sarkozy" na vida política francesa.
Ela candidata que foi às eleições presidenciais francesas deste ano.
Ele Secretário Geral que foi, e é, do PS francês.
A gestão mediática da sua separação foi absolutamente desastrada.
Ambos sairam do desenlace dos acontecimentos, com a imagem de pessoas agastadas, infelizes e destroçadas pelos factos. Que é o que, na realidade, quase sempre acontece.
Mas, na nossa sociedade-espectáculo o que fica é a imagem dos factos e não os factos.
E a imagem que, ontem, se podia colher de ambos os personagens da separação dos "sarkózy" era a de que nenhum deles parecia, nem ao de leve, afectado pelos acontecimentos que envolveram, de facto, o homem-Sarkózy mais que o político- Sarkózy, e a mulher- Cecília, mais que a eventual perfeita "ni putes ni soumises" que Cecília o seja.
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