sexta-feira, abril 25, 2008

O 25 de Abril em dois tons de acaso (I)

O acaso é apenas a circunstância fortuita que me trouxe à "mão de semear" dois textos sobre o 25 de Abril.
E é em homenagem a este acaso que vão os dois aqui ficar neste trigésimo quarto 25 de Abril.
Cada um em sua entrada para não se atropelarem no sentido e nas intenções.
Aqui fica o primeiro deles.
É de Maria Isabel Barreno
Ela coloca-o a anteceder um texto de "reflexões feitas num 25 de Abril com seus festejos e desfestejos,"no seu livro "Um Imaginário Europeu".


Viés do Tempo



Fomos. Somos sem dúvida
Um arrepio de nada
Imaginário


Somos?
Irrealistas
Que narração nos faz ainda?

Fomos. Fomos sem
dúvida um arrepio

de nada imaginário
somos irrealistas
da na(rra) ção que nos faz ainda

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