É isso o que pretendem os zelosos ayatolas iranianos
defensores integristas dos valores islâmicos,
contra qualquer invasão ou influências ocidentais,
nem que tenham por veículo uma inocente boneca.
Mas parece que os compradores iranianos persistem na sua preferência pela Barbie em vez da Sara.
Possivelmente, porque a primeira lhes fala à imaginação daquilo que, secretamente e no fundo de si próprios, desejariam ser,
e a Sara não lhes deixa nenhuma margem para a sua imaginação.
É a dura realidade daquilo que, queiram ou não, terão de ser.
O mais grave é que a censura, que começa numa boneca,
não acaba aí, nem se sabe onde acaba.
Estende-se a tudo o que seja reminiscência do ocidente, livros, CD’s, roupas, etc.
É esta ameaça que fecha toda a porta a qualquer evolução, por mais moderada que seja, e que está na raiz do pernicioso fundamentalismo religioso.
Irán prohíbe a Barbie, Harry Potter y Batman · ELPAÍS.comDe hecho, intentos anteriores para promocionar una muñeca local, llamada Sara, no han logrado desbancar a Barbie. La versión local, mucho más robusta de constitución, se presenta vestida con varios modelos de trajes regionales que tapan por completo piernas y brazos, además de llevar el correspondiente tocado. Sara carece del sex appeal de Barbie, cuyas curvas motivaron hace un par de años una campaña que obligó a los vendedores a cubrir su dibujo en la caja con adhesivos negros.
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