Foi já há uma semana que assisti, na nossa televisão regional, aos esforços desesperados e às mal alinhavadas e balbuciadas tentativas de um sociólogo da nossa praça, para explicar a "expansão" e a "força" que as singulares comemorações do Haloeen teriam entre nós ( entenda-se Ponta Delgada e montras das suas lojas), ao contrário do que aconteceria no continente português, (provavelmente também reduzido a Lisboa e arredores).
Mas foi só ontem, que, acasos vários, me fizeram chegar às mãos, a edição da revista do Diário Insular do passado domingo, em que Luís Fagundes Duarte, na sua habitual crónica semanal e no seu peculiar e saboroso estilo, nos demonstrava aquilo que o dito sociólogo televisivo se enredava em explicar.
Se ainda não leu, não perca a oportunidade.
Também, se tiver oportunidade, tente que o referido sociológo e alguém da nossa regionalíssima televisão se dêem ao útil incómodo de lê-lo.
Se ainda tiver oportunidade para isso, tente mostrar aos responsáveis da nossa regionalíssima televisão, que mais vale eles tentarem preocupar-se com manter ou reactivar velhas tradições como o pão por deus do dia 1 de Novembro, do que contribuir, zelosamente, para se estimular a macaqueação, na noite anterior, do equivalente festivo do Mcadonald que é o saxónico Haloeen.
Finalmente, divirta-se a repetir, alto ou baixinho, a tradicional cantilena da
Soca Vermelha
Soca Rajada
tranca no cú
a quem não dá/ não sabe nada.
O Aloím do Pão Por Deus
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terça-feira, novembro 07, 2006
O Aloím ?...Valha-nos Deus!
Publicada por Dsousa à(s) 10:06 da manhã
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