Há denúncias mas não há denunciantes.
Há críticas mas não há críticos.
Há um nome mas não há nomes.
Há eleições mas não há opções.
Há oposições mas não há oposição.
Há escolhas mas não há alternativas.
Há ressentimentos que dividem emoções,
não há descontentamentos que unifiquem vontades.
Se calhar, cada vez faltam menos coisas,
mas também cada vez mais
se lhes sente mais a falta.
Na Madeira, o labirinto parece certo e seguro,
e a saída incerta e insegura.
Resta aos madeirenses
(e só a eles)
um esforço mais
(ou muitos esforços mais)
para acelerarem a hora,
da transformação do incerto
em seguro
e do inseguro
em certo.
Há quem diga, no entanto, o que Janina não disse.
Que Alberto João Jardim foi "um pedaço agressivo na forma, que não precisava de chegar ao ponto a que chegou";
que a convocação de eleições foi uma estratégia política para benefício próprio e que pouco beneficia a Madeira".
É uma aluna da mesma universidade quem o diz, mas
sem revelar o nome,
porque essa revelação "poderia trazer-lhe confusões". "Preciso de encontrar trabalho, sabe."
E o anonimato é salvaguarda para quem denuncia, mas também faca em que um dos gumes pode servir o denunciado. Seja.
De qualquer forma
não há nome.
DN Online: De Janina que nunca saiu da Madeira e da crítica a uma geração que alegadamente tem medo do ’on’, segundo um jornal que colecciona processos na ilha
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