Foi a 1 de Maio de de 1937, há 71 anos, que Picasso resolveu alterar o tema que lhe sido pedido pelo Governo Republicano de Madrid para figurar no Pavilhão Espanhol da Exposição Universal de Paris.
Sob a impressão dos bombardeamentos da população indefesa da cidade sagrada de Guernica pelas tropas de Franco e pela aviação de Hitler, ocorrida uma semana antes, a 26 de Abril, Picasso resolveu, então, tomar como tema aquele bombardeamento, fazendo dele, para sempre, o símbolo do horror de todas as guerras e, em particular, das guerras modernas de destruição em massa e de ataque de populações civis indefesas.
Sendo a guerra a arma suprema de dominação e exploração dos mais fracos pelos mais fortes, pareceu-me oportuno recordar aqui este 1º de Maio de Picasso em 1937.
Até porque a obra, como alegórica que é, não se desenrola em nenhum lugar histórica e geograficamente identificável e localizável, nem sequer ocorrendo num qualquer exterior ou interior.
É como se acontecesse em toda a parte.
Exactamente como a dominação e a exploração de muitos por poucos.
Arte e fruta...
Há 6 horas
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