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EUROPA
EUROPEU
- EU.- o novo domínio da Europa no mundo virtual;
Euro. - o recém criado novo domínio da Europa no mundo económico-financeiro;
PE. - o domínio, em permanente renovação, da legitimidade política da Europa em construção: O Parlamento Europeu
EU/UE - A própria União Europeia, como concretização no quotidiano e símbolo do seu próprio caminho e objectivo futuro.
Quatro símbolos, bem vivos, de uma Europa em hora de letargia aparente, ( por agora, incapaz até de delimitar as suas horas de reflexão sobre o Tratado, das suas horas de decisão exigidas pela premência da aceleração da história).
Quatro Símbolos que, sem grande esforço de imaginação, ( ela que vive da muita imaginação dos que nela apostam) podemos extraír da própria palavra Europa e do seu derivado mais importante: Europeu.
- Como se estivesse inscrito na própria raiz da sua etimologia, o futuro que "os fluxos e refluxos" da sua intrincada história, já antevistos por nomes como Jean Vico e que outros nomes como o historiador Eric Hobsbawm viveram, também por antecipação, nas primeiras décadas do passado século vinte- o século da construção dos alicerces desta União Europeia em que, mentalmente, pelo menos, podemos viver e sem necessitarmos de qualquer deslocação física.
Diz Eric Hobsbawm, considerado o maior historiador vivo do século XX, na sua autobiografia ( Tempos Interessantes -Uma Vida no Século XX, Campo das Letras, Porto, 2005):
"A familia Hobsbawm não vivia em Berlim, mas num mundo que estava para além das nações e dos Estados, e no qual pessoas como nós continuavam a circular, de país em país, em busca de um lugar onde pudessem estabelecer-se.
Podíamos ter raizes em Inglaterra ou em Viena, mas Berlim não representava mais do que uma pausa no intrincado caminho que poderia levar-nos quase indiferentemente a quase qualquer lugar da Europa que fosse a ocidente da URSS". - Na mesma linha de pensamento insiste Jorge Semprún, no seu "El Hombre Europeo", (Espasa, Madrid, 2005):
"A vocação da Europa foi sempre a de superar as suas próprias fronteiras estritamente geográficas e a de assumir em permanência uma nova fronteira espiritual.
Esta vocação de nova fronteira que já existia na época em que a Europa era a Cristandade, ou em que foi o Iluminismo, ou até na mundialização das normas do Direito e da Economia, prossegue, hoje, sob a forma da Democracia.
Por esta razão, oito anos depois da Declaração do Conselho Europeu de Copenhague, que estabelecia, em 1993, os critérios de pertença à União Europeia, o Conselho de Laeken podia afirmar no seu preâmbulo: "A única fronteira que demarca a União Europeia é a da democracia e dos direitos humanos".
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