quinta-feira, janeiro 25, 2007

De cortar à faca

Parece ser o ambiente que se vive nos bastidores da direita francesa, em vésperas de presidenciais.
O Primeiro Ministro quase é apupado no grupo parlamentar da maioria, que não lhe poupa as elegantes qualificações de " connard", "pauvre mec" e outras do mesmo estilo.
O Primeiro Ministro, pelo seu lado, gaba-se de "gerir o cérebro" do Presidente Chirac e de ele lhe dever as vitórias de 99 e 2005 e classifica-o de " un connard parmi d’autres".
Sarkozi, actual Ministro do Interior do Governo de Villepin e candidato designado da direita francesa, não se inibe de considerar Villepin um "salaud" que nem merece o lugar que tem ocupado na política francesa, porque nunca enfrentou o sufrágio universal.


Assim se vive o ambiente de fim de reinado nos domínios da "chiraquia".



A avaliar pelo tratamento com que mutuamente se mimoseiam os seus pricipais protagonistas, mais parece um dos subúrbios de Paris, cuja "canalha" tanta dor de cabeça deu ao primeiro polícia de França, que dá pelo nome de Sarkozi.







L’extravagant M. Villepin, Hervé Algalarrondo


’J’ai cru qu’il allait se faire lyncher.» «Son cas relève de la psychiatrie.» «Pendant qu’il parlait, on entendait des députés qui lançaient à voix haute: «connard», «pauvre mec».» Le passage de Dominique de Villepin devant le groupe UMP, la semaine dernière, restera dans les annales de l’histoire parlementaire. Jamais sous la Ve République Premier ministre en exercice n’a essuyé pareille bronca de la part des députés de la majorité. Les « godillots » d’hier se sont rebiffés. Leur demande quasi unanime : que Villepin «ferme sa gueule».
L’extravagant M. Villepin, Hervé Algalarrondo

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