quarta-feira, julho 05, 2006

Portugal, no desconcerto Futebolístico das Nações

Leia uma vez..
...duas vezes...
...três vezes...
...E veja, se não fica com vontade de dizer:

O grande problema da humanidade não são os pequenos países.
São os pequenos homens dos grandes países.








FOOT

Portugal: Scolari rêve du trophée pour un si petit pays

GELSENKIRCHEN (AFP) - Le 02/07/2006 à 14h23












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© Nicolas Asfouri

Luiz Felipe Scolari, le sélectionneur du Portugal, rêve de gagner le Mondial-2006 de football avec un petit pays de 10 millions d’habitants après avoir remporté le trophée 2002 à la tête du grand - démographiquement et footballistiquement - Brésil.

"C’était important d’atteindre la finale (de l’Euro) en 2004 et maintenant la demi-finale (du Mondial), mais nous voulons aller plus haut", a affirmé après le succès contre les Anglais le charismatique Big Phil, si populaire dans un Portugal conquis par sa philosophie de la victoire.

"Aujourd’hui, oui le Portugal peut être champion du monde, car nous sommes en demi-finales. Evidemment, ce sera très difficile, mais nous avançons pas à pas. Qui que ce soit en demies (la France, le 5 juillet à Munich), bienvenue, nous sommes prêts."

Avec 10,5 millions d’habitants et 100.000 licenciés, le petit pays de la Péninsule ibérique rejoint pour la deuxième fois - après 1966 - le dernier carré mondial, en quatre participations (avec 1986 et 2002).

"C’est plus difficile d’être en demi-finale avec le Portugal qu’en finale avec le Brésil, assure Scolari, parce qu’on ne dispose pas du même nombre de joueurs. Le Portugal, c’est seulement 10 millions d’habitants. 50% des joueurs du Championnat sont étrangers. Il y a moins de possibilités de choix".





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© Jochen Luebke

"Et puis le Brésil a une tradition, poursuit-il, une histoire, c’est plus facile. Nous, nous devons créer cette histoire. L’Euro-2004 nous en a presque donné l’occasion. On a une nouvelle opportunité ici. C’est une nouvelle équipe du Portugal, avec un nouvel esprit, un esprit de guerrier."

Scolari estime que son équipe a su se forger un "esprit de guerrier", samedi à Gelsenkirchen, qui pourrait lui servir contre la France.

Derrière Scolari, toute l’équipe du Portugal y croit. "Nous avons un rêve, admet Hugo Viana, mais nous devons garder les pieds sur terre parce que nous n’avons encore rien gagné. Nous aurons un match coriace mercredi".

"Je suis extrêmement confiant", assure Cristiano Ronaldo, le jeune (21 ans) prodige portugais, qui a transformé le tir au but décisif samedi.

"Nous avons quatre jours à partir de maintenant pour récupérer et je pense que tout le monde sera prêt", poursuit-il, pensant probablement à Luis Figo, touché, qui espère néanmoins être rétabli pour jouer la demi-finale.

"Pouvons-nous gagner la Coupe du monde? demande-t-il. Tout est possible dans le football..."





Um Desabafo poético de Guerra Junqueiro
contra a Pérfida Albion



(Alguns anos antes do Portugal-Inglaterra deste Mundial.

Imaginem, que poema não seria, se fosse escrito , depois...!!!)



À Inglaterra

(Fragmento)

Ó cínica Inglaterra, ó bêbeda impudente,
Que tens levado, tu, ao negro e à escravidão?
Chitas e hipocrisia, evangelho e aguardente,
Repartindo por todo o escuro continente
A mortalha de Cristo em tangas d'algodão.

Vendes o amor ao metro e a caridade às jardas,
E trocas o teu Deus a borracha e marfim,
Reduzindo-lhe o lenho a c'ronhas d'espingardas,
Convertendo-lhe o sangue em pólvora e bombardas,
Transformando-lhe o sangue em aguarrás e em gim!

Teus apóstolos vão, prostituta devassa,
Com o fim de levar os negros para o céu,
Desde o Zaire ao Zambebe e desde o Cabo ao Niassa,
Baptizando a Impiedade em Jordões de cachaça,
Mostrando-lhe o teu Deus na tua hóstia - o guinéu!

A honra para ti é inútil bugiganga.
O teu pudor é como um Matabel sem tanga,
Monstruoso ladrão, bárbaro traficante;
Compras a alma ao negro a genebra e a missanga,
Vendendo-lhe a tua bíblia e queixais de elefante.


A tua bíblia! o teu Cristo!... A tua bíblia é uma agenda
Em que a virtude heróica a cifras se reduz.
E o teu Cristo londrino é um Deus de compra e venda,
Deus que ressuscitou para abrir uma tenda
De cortiça, carvão, álcool e panos crus!

Pela estrada da história, ó milhafre daninho,
Vai um povo seguindo o seu norte polar,
E tu és o ladrão que lhe sais ao caminho,
Com a manha do lobo e a coragem do vinho,
A roubar-lhe os aneis para o deixar passar!

Quando espreitas o fraco apontas a clavina,
Quando avistas o forte envergas a libré...
A tua mão ora pede esmola ora assassina...
Teu orgulho, covarde, é, meu Bayard d'esquina,
Como um tigre de rastro e um capacho de pé!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quando já se desenha em arco d'aliança
A porta triunfal do século que vem,
Por onde dez nações marchando atrás da França,
Palmas na mão, cantando um cântico d'espr'ança
Hão-de entrar numa nova, ideal Jerusalém;

Quando rompe a alvorada azul do grande dia,
E de longe um clarim frenético nos chama...
Quando, ao ver no horizonte o esplendor da aleluia,
O colosso de ferro e d'oiro, a Tirania,
Já começa a baquear sobre os seus pés de lama;

Quando Paris entoa uma epopeia homérica
Com o timbre imortal da sua hercúlea voz;
Quando, numa rajada explêndida e quimérica,
O ciclone de luz que deu volta à América
Vai co'as asas de fogo a perpassar por nós;

Quando da pátria enfim o coração fremente
Palpitava num sonho encantador de glória,
À face do universo inteiro, de repente,
Brutalissimamente
Em plena Europa, em pleno dia, em plena História,

Qual se fora de noite e em matagal bem denso,
Estrangula-se a um povo heróico o seu porvir,
Rouba-se uma nação como se rouba um lenço,
E vê a luz do Sol este atentado imenso,
E fica o monstro impune! e o bandoleiro a rir!

E não estala um ai de dor em cada peito!
E não submerge o monstro a cólera do mar!
E a terra continua em seu giro perfeito!...
Ó quimera, ó tristeza, ó Justiça, ó Direito!...
Providência! onde estás?... que te quero insultar!!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Hão-de um dia as nações, como hienas dementes,
Teu império rasgar em feroz convulsão...
E no torvo halali, dando saltos ardentes,
Com a baba da raiva esfervendo entre os dentes,
A bramir, levará cada qual o seu quinhão!

E tu ficarás só na tua ilha normanda
Com teus barões feudais e teus mendigos nus:
Devorará teu peito um cancro aceso, a Irlanda,
E a tua carne hás-de vê-la, ó meretriz nefanda,
Lodo amassado em sangue, oiro amassado em pus!

E assim como brutais monstros de pesadelo
No soturno porão de uma nau sem ninguém,
Entre nuvens de fogo e temporais de gelo,
De bombordo a estibordo a rolar num novelo,
Desabando e rugindo, aos montões, num vaivém,

Se estrangulam febris, roucos, dilacerantes,
As pupilas a arder em brasas infernais,
Panteras contra leões, ursos contra elefantes,
Cobras em redemoinho a silvar dardejantes,
Búfalos escornando os tigres e os chacais;

Assim vós, assim vós, duma raça assassina,
Sobre essa nau de pedra onde o mar vai bater,
Vos estrangulareis numa carnificina
De que só ficará, sob a densa neblina,
Num pântano de sangue uma Gomorra a arder!

Milhões, milhões, milhões de bocas esfaimadas
Hão-de dilacerar-te o corpo com furor,
E a pedra a dinamite e a carne a punhaladas
Hão-de tombar no mesmo escombro ensanguentadas,
Em baques de hecatombe e blasfémias de dor!...

Hão-de os lords rolar em postas no Tamisa!
Há-de o corpo de um rei dar um banquete a um cão!
Teu solo há-de tremer como uma pitonisa,
E a canalha sem lei, sem Deus e sem camisa
Abrirá teu bandulho infecto, ó Deus Milhão!

Bancos, docas, prisões, arsenais, monumentos,
Tudo rebentará em cacos pelo ar!...
E ao soturno fragor de teus finais lamentos
Responderão - ladrando! as cóleras dos ventos!
Responderão - cuspindo! os vagalhões do mar!

Fevereiro de 1890




Um Belga...
sem "papas anglófilas na língua"...


Contra o histerismo inglês na defesa do seu "menino doiro" com pata, bestialmente, quadrada, Rooneyzinho, valha-nos um observador livre e imparcial da la libre belgique, a colocar as reticências no ponto certo, dizendo quase tudo o que sobre o assunto pode ser dito/escrito.

Acrescentando uma fotografia de Ricardo, fazendo quase tudo o que pode ser feito, a penaltis, marcados por ingleses, que, mais uma vez, mostraram não ter c... para aguentarem a pressão de os marcar.

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