DE ACORDO COM DADOS OFICIAIS REFERENTES A 2005
Economia açoriana converge dois pontos com a Europa.
A economia açoriana aproximou-se mais dois pontos percentuais da média europeia em matéria de produto interno bruto (PIB) per capita, fixando-se em 67 por cento do valor apurado para a União Europeia a 27.
Diário Insular OnLine
Terça-feira passada foi um dia diferente em todos os Açores.
Houve alegría, júbilo e descantes pelas ruas e pelas casas.
E, sobretudo, na alma das pessoas.
Não é isto mesmo que deve acontecer, quando um prestigioso e prestigiado órgão de comunicação social, como é o venerando e respeitável Diário Insular, volta ao redil dos números seguros e da realidade nua e crua dos factos?É o que deve acontecer, e foi o que aconteceu.
Na segunda-feira, tinha eu pedido à "União" que disponibilizasse ao seu colega de lides jornalísticas, o DI, os números das contas regionais de 2005, que publicara na sua edição desse dia, permitindo ao DI corrigir o pecado por omissão jornalística dos seus exemplares, impressos e on line, de sábado e domingo.
E foi isto mesmo que aconteceu, para satisfação e jubilosa exaltação de todos os açorianos.
Mas há mais.
Se o crime de omissão jornalística do DI de sábado e de domingo era quase perfeito, a sua correcção ( e provável contrição ou, no mínimo, atrição) foi mesmo perfeita.
Desde o título ( economia açoriana converge) até à página (5ª) , até ao desenvolvimento do lead (sempre centrado nos Açores, sem divagações parasitas por outras regiões, ao contrário de "a União", por exemplo) até, ainda, à sua inclusão na página online.
Este último facto, ainda mais valoriza a atitude contrita do DI em relação à " a União," que não apresentou a notícia nos seus destaques online.
É claro que, para o senso comum não-jornalístico, a notícia tinha importância suficiente para saltar para a primeira página de qualquer jornal açoriano ou, pelo menos, merecer chamada alta à primeira página.
Mas não.
Também não aconteceu em nenhum dos dois celebrados jornais da informação terceirense.
Além disso, o "Diário Insular" tinha um ocupante inevitável na sua primeira página daquele dia: Carlos César e o jantar-comício do sábado anterior.
Note-se que, no dia seguinte, o DI terá sentido a necessidade de compensar este "excesso" de "cesarismo"e logo voltou, ao seu "tendencial" "costanevismo".
Veremos como.
Já agora, para terminar, uma pergunta ingénua.
Não haverá necessidade, do ponto de vista jornalístico, de o DI acrescentar algum século, ao século XIX, em que, nesta matéria, ainda parece viver?
Noticiar à terça, acontecimentos de um sábado à noite, nada tem a ver com o século XXI.
No jornalismo do século XXI não há dia para o chinelo caseiro.
Mas, estas últimas são outras contas, para outros dias.
Hoje, fiquemos pelo júbilo de uma vitória do jornalismo.
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