No passado Sábado, o Diário de Notícias publicava um texto de opinião com o título "Antes a Doença que esta justiça", em que se narrava o seguinte facto:
No dia 18,(de Outubro) portanto, às 09.00, todos se encontravam no tribunal na Madeira. Só do lado da defesa tinham sido obrigadas a viajar de véspera oito pessoas os cinco arguidos, o advogado, duas testemunhas. Da parte queixosa não faltava ninguém imprescindível. Mas às 10.20 o julgamento foi adiado para 8 de Novembro. Razão: não havia sala disponível. O tribunal, que marcara a sessão com um ano e meio de antecedência, que obrigou a GNR e a PSP a notificar em todo o País, que multaria pesadamente quem faltasse, não cuidou de garantir ele próprio condições para a realização do julgamento. É uma vergonha para o sistema, uma leviandade, um desrespeito pelos cidadãos."
Todos nós conhecemos casos destes.Às mãos cheias. Por experiência própria ou relato de terceiros. Mas parece-me especialmente oportuno lembrá-los nestes dias em que os "digníssimos" titulares destes órgãos de soberania devem acrescentar vários dias de greve oficial ao estado habitual de greve com que se comportam.
CPR. Algarve
Há 5 dias
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