terça-feira, outubro 25, 2005

Quando a "Greve" é Doença

No passado Sábado, o Diário de Notícias publicava um texto de opinião com o título "Antes a Doença que esta justiça", em que se narrava o seguinte facto:



No dia 18,(de Outubro) portanto, às 09.00, todos se encontravam no tribunal na Madeira. Só do lado da defesa tinham sido obrigadas a viajar de véspera oito pessoas os cinco arguidos, o advogado, duas testemunhas. Da parte queixosa não faltava ninguém imprescindível. Mas às 10.20 o julgamento foi adiado para 8 de Novembro. Razão: não havia sala disponível. O tribunal, que marcara a sessão com um ano e meio de antecedência, que obrigou a GNR e a PSP a notificar em todo o País, que multaria pesadamente quem faltasse, não cuidou de garantir ele próprio condições para a realização do julgamento. É uma vergonha para o sistema, uma leviandade, um desrespeito pelos cidadãos."



Todos nós conhecemos casos destes.Às mãos cheias. Por experiência própria ou relato de terceiros. Mas parece-me especialmente oportuno lembrá-los nestes dias em que os "digníssimos" titulares destes órgãos de soberania devem acrescentar vários dias de greve oficial ao estado habitual de greve com que se comportam.


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