VIII
E depois ficou à coca,
muito encolhido na toca,
esperando pela justiça.
E a justiça foi feita,
tal como a luz se fizera.
Enfim, enfim, director!
Cantara-lhe as loas os poetas
em récuas, távolas, graais,
pois nunca serão demais
para ocupar a vazia
cave porca, cave fria
onde assentam arraiais!
Viva a Santa Academia!
Viva o Governo que as cria!
Viva a Terra que os nutria!
Vivam todos muito iguais!
Vitorino sem ninguém,
com essa gente está bem.
domingo, março 23, 2008
(XI) Vitorino Nemésio - Uma caricatura de escárnio e mal dizer (XI)
Publicada por Dsousa à(s) 6:58 da tarde
Etiquetas: jorge de sena, vitorino nemésio
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