domingo, janeiro 23, 2005

Post Poema Post Mortem

poema morto de ver morrer

Estranha obra
A obra da morte.
Estranha hora
A de ver morrer.

Sempre a esperança por não acontecer!
Sempre a surpresa por ter acontecido!

Estranha obra
A obra da vida.
Estranha condição
A contradição de viver.

Cede a certeza de para sempre ser
Perante a surpresa de se ver morrer!


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