Da obra de Joseph Ratzinger, "Europa, os seus fundamentos hoje e amanhã", retiro as seguintes considerações:
Ao enunciar "os elementos fundantes" que, segundo ele, "não deveriam faltar na futura constituição europeia diz que " A validade da dignidade humana, prévia a todo o agir político e a toda a decisão política, remete finalmente para o Criador. Somente Deus pode estabelecer os valores que se fundam na essência do homem e que são intangíveis.
O facto de haver valores que não podem ser manipulados por ninguém é a verdadeira e autêntica garantia da nossa liberdade e grandeza humana. A fé cristã vê nisto o mistério do Criador e da condição de imagem de Deus que Ele conferiu ao homem".
Noutra passagem acrescenta:
"A fé no Deus criador é a garantia mais segura da unidade do homem".
Noutra passagem acrescenta:
"A fé no Deus criador é a garantia mais segura da unidade do homem".
(...) É verdade que a racionalidade é um sinal distintivo da cultura europeia. Em certo sentido, foi com ela que a Europa conquistou o mundo, porque a forma de racionalidade que se desenvolveu em primeiro lugar na Europa modela hoje a vida de todos os continentes. Mas esta racionalidade pode tornar-se devastadora, se se separar das suas raízes e se definir como único critério a possibilidade técnica".
Em jeito de conclusão afirma: "Para as culturas do mundo, a profanidade absoluta que se foi formando no Ocidente é algo de profundamente estranho".
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