"Música-Esperança" é uma ONG que administra a "Orquestra Para A Paz", constituída por árabes e israelitas e que tem actuado, para além do Médio Oriente, em prisões, hospitais e bairros da lata por todo o mundo.
É dirigida pelo pianista argentino Miguel Ângelo Estrella que trocou uma prometedora carreira artística nos circuitos comerciais internacionais por este testemunho permanente de convivência humana e musical para além das divisões da religião e do nascimento.
Actualmente em digressão por França, posto perante a questão da utilidade para a paz desse testemunho de convivência através da música, respondeu:
"Não sou um angelical ingénuo. As coisas são complementares. A orquestra limita-se a dar concertos e a ser a reunião de músicos vindos de horizontes diversos e proporciona contactos extemamente fecundos com os mais variados públicos.
A paz é possível. A segurança em Israel é possível. Um verdadeiro Estado palestiniano é possível.
É multiplicando as pressões que se chegará a tudo isto. Entre outras, aquelas que a Europa pode exercer.
Não se pode deixar a paz só nas mãos de homens como Sharon e Bush.
A nossa próxima missão é reconstruir a vida musical na Palestina. Este objectivo é vital. Na América Latina, onde a Música Esperança trabalha há mais de vinte anos, não há um só jovem das favelas com preparação musical que tenha caído na droga, no álcool, nas seitas ou na prostituição. Nem um único. A música salva".
Neste dia 8 de Dezembro em que, em Portugal, se vive a comemoração de um mistério que transcende as leis da natureza, não será de todo despropositado lembrar o exemplo de uma fé profunda na capacidade do espirito humano para superar o que parece ser apenas a força dos preconceitos sociais entre pessoas e povos.
Que o possível, se faça!
É dirigida pelo pianista argentino Miguel Ângelo Estrella que trocou uma prometedora carreira artística nos circuitos comerciais internacionais por este testemunho permanente de convivência humana e musical para além das divisões da religião e do nascimento.
Actualmente em digressão por França, posto perante a questão da utilidade para a paz desse testemunho de convivência através da música, respondeu:
"Não sou um angelical ingénuo. As coisas são complementares. A orquestra limita-se a dar concertos e a ser a reunião de músicos vindos de horizontes diversos e proporciona contactos extemamente fecundos com os mais variados públicos.
A paz é possível. A segurança em Israel é possível. Um verdadeiro Estado palestiniano é possível.
É multiplicando as pressões que se chegará a tudo isto. Entre outras, aquelas que a Europa pode exercer.
Não se pode deixar a paz só nas mãos de homens como Sharon e Bush.
A nossa próxima missão é reconstruir a vida musical na Palestina. Este objectivo é vital. Na América Latina, onde a Música Esperança trabalha há mais de vinte anos, não há um só jovem das favelas com preparação musical que tenha caído na droga, no álcool, nas seitas ou na prostituição. Nem um único. A música salva".
Neste dia 8 de Dezembro em que, em Portugal, se vive a comemoração de um mistério que transcende as leis da natureza, não será de todo despropositado lembrar o exemplo de uma fé profunda na capacidade do espirito humano para superar o que parece ser apenas a força dos preconceitos sociais entre pessoas e povos.
Que o possível, se faça!
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