É uma vida. Faz hoje 70 anos.
É uma carreira artística. Com 50 anos. Iniciou-a aos 20. A sua estreia em público foi em 1955. A sua estreia internacional foi em 1957, no festival de Aix-en-Provence.
É uma voz. Uma das mezzo-sopranos que marcou o século XX, em interpretações de Rossini, Haydn, Mozart, Bizet, Massenet e muitos outros.
É "a voz de Espanha", como a classificava, ainda recentemente, o jornal El Mundo.
É uma diva, no palco. É uma personalidade, na vida.
Para avaliar tudo isto, fixemo-nos nas seguintes afirmações sobre o seu bem mais precioso- a sua voz:
"Recuerdo que en una conversación con Victoria de los Ángeles ella me dijo algo que me halagó en extremo y nunca olvidaré: "Lo bueno de ti y de mí, Teresa, es que siempre podremos cantar, aunque sólo nos quede una octava, porque somos grandes artistas."
"Espero que tuviera razón porque quiero seguir cantando hasta siempre; solamente pido que la octava que me quede resulte bella y agradable. No me importaría sacrificar los agudos si gracias a ello voy a poder continuar actuando sin perder expresividad interpretativa ni intensidad en el fraseo".
"Mi voz no es grande, no es una voz dramática, pero ha pasado por la Ópera de Chicago, una de las más grandes del mundo. Lo que tiene dentro es mi personalidad. Se canta como se es".
"Mi voz no es grande, no es una voz dramática, pero ha pasado por la Ópera de Chicago, una de las más grandes del mundo. Lo que tiene dentro es mi personalidad. Se canta como se es".
Numa das suas entrevistas, afirmou que não queria morrer, sem ouvir mais uma vez, sempre mais uma vez, "O lamento de Ariana" de Joseph Haydn.
Por mim, e nesta hora, vou ouvir Berganza, mais uma vez, na "Aria di Gianina" também de Haydn, que começa "La moglie quando è buona"...
Por mim, e nesta hora, vou ouvir Berganza, mais uma vez, na "Aria di Gianina" também de Haydn, que começa "La moglie quando è buona"...
"La moglie quando è buona"... é como Teresa Berganza.
Quem quiser, tem muita forma de confirmá-lo. Uma delas é neste site.
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