segunda-feira, dezembro 12, 2005

#08 A cada um, o seu muro da vergonha



  • A cada muro, o seu fracasso.

  • Em números, em cálculos oficiais, em tentativas de o tornar intransponível, na exigência de mais patrulhamento e mais agressivos meios técnicos de vigilância e defesa.

  • Mas esta é apenas a face oficial de uma política de fronteiras fechadas.

  • A face real é outra.
  • É a de uma avalanche permanente de tragédias humanas, que todos têm o cuidado de oficialmente lamentar, mas, na realidade, de se servir delas e de colher benefícios evidentes.
  • O caso da fronteira entre o México e os Estados Unidos é apenas um dos exemplos desta verdadeira "tragédia humanitária".
  • Mas é um dos mais eloquentes.
  • Ou será que os números que se seguem, e que escondem vidas sofridas e casos dramáticos, não falam bem alto?

"De l'Accord de libre-échange nord-américain (Alena) signé par le Canada, les Etats-Unis et le Mexique, en octobre 1994 on espérait qu'il allait freiner la tendance à l'émigration des populations du Sud.
Ce calcul était erroné, comme l'a souligné le chercheur californien Wayne Cornelius, de l'université de San Diego, dans un entretien diffusé par la chaîne de télévision CBS :

Aux Etats-Unis, on a sous-estimé la demande de main-d'oeuvre, tandis qu'au Mexique on a à la fois surestimé le nombre d'emplois qu'allait générer le libre-échange et sous-estimé le nombre d'emplois perdus à cause de la concurrence des produits importés des Etats-Unis".

Malgré tous les obstacles, 300 000 Mexicains réussissent, chaque année, à émigrer aux Etats-Unis, et l'économie américaine continue à profiter de ces millions de travailleurs peu exigeants, comme le prouve le laxisme de l'administration envers les entreprises qui embauchent des étrangers en situation irrégulière.

De son côté, le Mexique bénéficie des transferts de devises opérés par les émigrés : 20 milliards de dollars en 2005".

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