Ao segundo debate, Manuel Alegre consolida a sua imagem do candidato que esgotou todos os seus méritos e virtualidades no gesto inicial da sua candidatura.
- Mais nenhuma ideia.
- Mais nenhum rasgo.
- Mais nenhuma ousadia.
- Mais nenhum grande propósito ou objectivo.
E é a esta raiz que ele volta sempre, de forma directa ou indirecta.
E a ela se reduz.
Tal como o preâmbulo da Constituição de que é o autor material. - Mantem-se como nasceu.
- Não por ser perfeito.
- Mas por ser inútil.
- Imutável.
- Não por ser o texto que, na sua riqueza, contenha, potencialmente, todas as alterações que possam vir a ser efectuadas em todos os artigos da Constituição.
- Mas, por ser uma moldura vazia que está para além do conteúdo de qualquer das alterações possíveis.
- Manuel Alegre é apenas uma moldura para uma candidatura presidencial.
- Uma bandeira a flutuar no vento que passa.
- O que dirá o vento?
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