A magna questão de, como levar a Assembleia até aos Açorianos ou, na sua outra face, a de como trazer os açorianos à Assembleia.
A solução de alguns dos problemas anteriores seria um poderoso e importante contributo para o conseguir, mas podem acrescentar-se mais algumas medidas concretas.
3. Substituir o abortado Canal Parlamento por protocolos de cooperação com a RTP-Açores que deviam ter em conta o seguinte modelo, em parte, já praticado em 1996 e 1997, mas formalizando-o e consolidando-o numa base de reciprocidade, em que a Assembleia se responsabilizasse pela aquisição do material necessário para as transmissões e a RTP-Açores ficasse com a faculdade de se utilizar e de conservar esse material fora dos períodos da sua utilização pela Assembleia e fornecendo a mão de obra especializada para a sua utilização e manutenção.
Além disto a RTP-Açores asseguraria, pelo menos, quatro tipos de cobertura:
A transmissão integral de momentos especiais do debate político na Assembleia.
Note-se que escrevi integral e não em directo, para permitir um melhor e mais fácil enquadramento na programação do Canal e para se poder ajustar a própria selecção dos assuntos que deve proporcionar debate e não apenas intervenções, televisivamente mais ou menos soporíferas.
Realização de um programa periódico de debate parlamentar;
Transmissão de um programa de resumo dos plenários, no dia da sua realização, depois do telejornal e com a duração de
Espaço nos telejornais dedicados à cobertura dos plenários, sujeitos a critérios apenas jornalísticos.
Estas duas últimas modalidades não são nem repetitivas nem intermutáveis. Obedecem a dois critérios totalmente diferentes. Um, responde à necessidade democrática de dar a conhecer o que efectivamente se passou no plenário. O outro, à faculdade que qualquer órgão de comunicação social tem de ter, isto é, a possibilidade de, sobre os acontecimentos, dar uma versão jornalística, com obediência exclusiva a critérios jornalísticos.
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